sábado, 31 de julho de 2010

PRINCÍPIOS BÁSICOS DA FARMACOLOGIA






FARMACOLOGIA



A farmacologia como ciência nasceu em meados do século XIX, baseada mais em estudos de experimentação do que em dogmas.

Mas afinal, o que é Farmacologia?

A palavra Farmacologia tem origem grega (Farmakon = drogas e logos = estudo). A farmacologia é o estudo dos efeitos de uma substância química sobre a função dos sistemas biológicos. Na verdade a farmacologia é uma disciplina fundamentalmente dependente da interação droga/organismo.


FARMACOCINÉTICA x FARMACODINÂMICA

Essa ciência estuda os fármacos por dois principais aspectos: Farmacocinética e Farmacodinâmica.

A Farmacocinética pode ser definida como a velocidade com que determinado fármaco atinge o sítio de ação e os fatores que afetam e alteram as concentrações deste fármaco neste sítio . De forma grosseira é o que o organismo faz com a droga.

A Farmacodinâmica é definida como o mecanismo de ação das drogas, ou seja, o que a droga faz com o organismo.


CONCEITOS BÁSICOS

Antes de nos aprofundarmos especificamente nesses dois aspectos nos posts seguintes, neste primeiro post vamos nos ater basicamente a definir certos termos da linguagem médica e farmacêutica que usaremos no decorrer dos estudos.

Droga, fármaco, remédio e medicamento são termos utilizados com o mesmo significado por profissionais da saúde mas afinal, realmente são sinônimos?

Vejamos:

Droga: Qualquer substância que promova alterações benéficas ou não para o organismo, não importando sua origem.




Fármaco: substância de estrutura conhecida que promove alterações ou modifique funções biológicas.


Medicamento: Substância química ou conjunto delas que promovam, em condições adequadas, efeitos benéficos para o organismo.

Remédio: qualquer procedimento, medicamentoso ou não, que promova benefício ao usuário.

Além desses termos, outros termos utilizados comumente na farmacologia serão explicados a seguir:

Tóxico: substância que promova efeitos lesivos,mesmo em pequenas quantidades, não importando sua origem.

DL (Dose letal): dose necessária da substância para matar determinada porcentagem da população. Ex: DL50 = dose necessária para matar 50% da população de animais em um teste.

DE (Dose Efetiva): dose necessária da substância para produzir determinada intensidade de efeito em uma porcentagem da população. Ex: DE50 - Dose necessária para produzir determinada intensidade de efeito em 50% de uma população.

Esses dois dados são utilizados para definir o índice terapêutico, que define a margem de segurança de um fármaco. O índice terapêutico é definido pela divisão da DL50 pela DE50. Portanto, quanto menor índice terapêutico, menor é a segurança de um fármaco.


Outros termos utilizados comumente são:

Biodisponibilidade: É a quantidade de droga que atinge o sítio ou local de ação ou seja, é um termo farmacocinético que descreve a velocidade e o grau com que uma substância ativa é absorvida e se torna disponível em seu local de ação.

Bioequivalência: é o termo utilizado quanto uma droga apresenta biodisponibilidade semelhante à de outra droga padrão (as condições para essa determinação devem ser padronizadas). Ps: Um medicamento genérico precisa ter o mesmo príncipio ativo, concentração, forma e biodisponibilidade que o medicamento de referência.

Forma farmacêutica: é a forma final, acabada do medicamento (ex: comprimidos, solução, cápsulas etc). A forma farmacêutica é um campo de estudo da farmacotécnica e tem como objetivos:
- proteger o fármaco contra a ação de sucos digestivos e luz;
- mascarar sabor e odor desagradável do medicamento;
- permitir a administração de uma substância na intimidade do corpo (mucosa) ou na superfície do corpo
-permitir a administração de substâncias solúveis em solventes convencionais (soluções) ou não (suspensões);
- permitir a liberação lenta ou controlada de uma droga;
- permite a administração de quantidades exatas;
- facilita a administração, entre outros.



Pró-droga: Substância que só apresentará atividade farmacológica após ser transformada no interior do organismo. ex1: Enalapril (IECA) 
                 ex2: Pivampicilina - Devido a sua maior molaridade quando comparado a Ampicilina, é mais fácilmente absorvida no intestino, sendo posteriormente convertida em Ampicilina (sua forma ativa) no sangue pela enzima esterase.


2 comentários:

  1. Grande Bertoni, parabéns pelo blog. Simples e informativo! Abraços.

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